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Patagonia: verde real

De uns tempos para cá, muitas empresas alardeiam o quanto são verdes e sustentáveis. Mas não basta vender produtos feitos com matéria orgânica ou não usar mão de obra irregular. Fazer diferença de verdade dá muito mais trabalho. E é o que a Patagonia vem fazendo há quatro décadas.
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A marca começou pequena, apenas com produtos para alpinismo. Atualmente atendendo também aos praticantes de esqui, surfe, snwoboarding, pesca, ioga e corrida, se orgulha de só trabalhar com modalidades que não incluem motor e não provocam barulho. O compromisso com o meio ambiente vai bem mais além, e não estamos falando apenas de materiais sustentáveis e práticas de fair trade. A Patagonia doa 1% de sua receita bruta – e não do lucro –  para ongs que compensam as pegadas de carbono de empresas. Mais de 100 milhões de dólares já foram para mais de 1200 organizações. O blog da marca dá todas as informações e funciona como uma espécie de prestação de contas.
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A sede da empresa, na Califórnia, também coloca em ação o que prega – usam energia solar, só tem comida orgânica no refeitório (onde nenhum item é descartável) e oferecem incentivo para o uso de bicicleta. E toda essa preocupação não é de hoje. Muito antes do ambientalismo ser uma prioridade mundial, o fundador da Patagonia, Yvon Chouinard, e seus amigos alpinistas perceberam que o material usado para escaladas danificava as montanhas. Nessa época, desenvolveram pesquisas para criar equipamento que não impedisse a preservação dos tesouros naturais. A marca mantém a coerência desde então. Anos atrás, quando resolveu usar apenas algodão orgânico, tirou de catálogo alguns best sellers. Avaliada em US$ 600 milhões, não tem do que se arrepender.
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