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O homem brasileiro está mais interessado em cosméticos

homens brasileiros e cosméticos

O que a gente percebe nas ruas – e entre os conhecidos – agora foi confirmado em uma pesquisa. Um estudo recente da Minds&Hearts, empresa especializada em pesquisas de comportamento, foi realizado com 414 brasileiros de 16 a 59 anos, das classes A, B e C. O resultado?

Quase metade dos homens (para sermos mais exatos, 45%) já buscou, na internet ou em outros meios de comunicação, informações sobre higiene pessoal, perfumaria ou cosméticos para necessidades específicas masculinas. O principal interesse são os cuidados faciais. A pesquisa revelou que 31% dos brasileiros utilizam algum produto para tratar a pele do rosto.

Segundo um especialista ouvido pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o dermatologista carioca Murilo Drummond, professor titular do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas, o consumo dos homens tem características específicas. “O público masculino evita excesso de brilho ou hidratação forte, focando mais na limpeza e na prevenção de dermatites do couro cabeludo e de manchas da face”, explica.

No caso do nosso país tropical, outro quesito tem peso no consumo masculino de cosméticos: o calor. Com a pele naturalmente mais oleosa, o brasileiro procura uma hidratação leve, que não crie uma camada grossa sobre a pele. Esse seria o motivo também de ainda não existir o hábito diário do protetor solar entre os homens. Taí, aliás, um belo nicho de mercado: um produto com a textura mais leve e uma embalagem pensada para esse público, tem tudo para mudar essa realidade.

Por sinal, ainda de acordo com o estudo da Minds&Hearts, 90% dos homens reclamam da falta de produtos específicos para o público masculino. E olha que o Brasil é o segundo maior mercado de cosméticos para homens, atrás apenas dos Estados Unidos. Imagina se não fosse…

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