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21 Graus

Por Marcia Hamaoka

  

A edição milanesa dessa exposição universal tem com mote o tema Alimentando o Planeta, Energia pra a Vida e a expectativa de receber 20 milhões de visitantes em seis meses, com 140 países participantes. O evento ocorre a cada cinco anos, numa tradição que começou em 1851 e já passou pelo Rio, em 1922. A próxima será em Dubai, em 2020. 

  

Estivemos no mega espaço e, através de uma visita guiada VIP, tivemos acesso fast tracking (estava lotado) nos pavilhões mais interessantes. Na nossa opinião, o mais original foi o do Chile, que reproduziu uma vinícola e ofereceu um experiência sensorial de aromas dos vinhos. Com formato de um big nose na parede, pode-se sentir o aroma específico de um elemento de composição do vinho, como uma fruta, por exemplo. 

 

O pavilhão chileno tem ainda uma instalação com copos no teto e um restaurante, cujas mesas feitas com madeira de reflorestamento formam o desenho do país, bem original. Os pratos eram muito bem apresentados, em louças bem diferentes. A loja também chama a atenção com produtos típicos, trazidos do próprio país (nem todos fizeram isso), com oferta bem variada. 

   

A beleza arquitetônica de muitos pavilhões não condiz com a proposta da feira. Mas eles dão um show à parte. A Holanda fez um parque ao ar livre, com algumas áreas de lazer e um food truck com a famosa batata frita. Já no quesito saúde, a Technogym – empresa de aparelhos esportivos mais sofisticados -, está espalhada pela feira com pequenos stands com o mote “let’s move and donate food” (movimente-se e doe comida). Eu não pude colaborar, uma vez que estava tirando a foto ;). 

 

Marcas italianas fortes estão presentes como a Birra Moretti, a Nutella no Eataly, a água San Pellegrino, para citar as mais conhecidas. E com muito vinho, claro!  

   

A Coreia tinha duas instalações fazendo menção ao lixo que produzimos, impactante e verdadeiro.

 

O Brasil está presente com um pavilhão bonito e interativo, com uma enorme rede para as pessoas andarem com plantas típicas nossas embaixo. Tem também pão de queijo em caixinha para vender e outros produtos brasileiros. Suco de maracujá seria uma ótima opção, assim como pão de queijo fresco, com aquele aroma irresistível. 

 

No stand dos Emirados Árabes tinha gente à caráter e um filme sobre a importância da água, e da dessalinização.  

 

A chave de ouro vai para a Áustria, que reproduziu uma floresta onde você pode sentir o mist das plantas, rico e encantador. O andar de cima é privée para diplomatas e gente importante, onde um lounge tem vista exclusiva para apresentação do Cirque du Soleil.  

 

E a maior pizza do mundo também estava lá, uma margherita de cinco toneladas e mais de um quilômetro e meio de extensão. Confeccionada por 60 cozinheiros, foi aprovada pela comissão do Guiness e entrou para o livro dos recordes. 

  

Vale a pena visitar o evento, que fica na cidade até 31 de outubro.

 

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