Por Marcia Hamaoka
Quando se fala em traje de gala está se falando de traje a rigor. O black tie, imortalizado no imaginário pelo smoking de James Bond, é raro por aqui mas muito usado nos Estados Unidos e Europa em eventos não necessariamente de gala.
No smoking o paletó pode ser branco ou preto, mas a calça e gravata borboleta são sempre pretas. O branco exige personalidade, é o que vai fazer a diferença entre um look de príncipe e o de garçom. A lapela do paletó é estreita de cetim e a camisa – que tem que estar impecável! – tem um plissado no peito, que são várias pregas costuradas à máquina. Uma faixa de cetim ou gorgurão pode ser usada na cintura, apenas se não for usar colete. O tecido costuma ser pura lã mas o veludo é moderno e pode ser bem elegante para quem quer se diferenciar dentro do estilo.
Curiosamente, o smoking não foi criado como um traje extremamente formal. Seu desenho tailless era uma alternativa para a nobreza britânica em suas casas de campo, onde o dress code pedia um afrouxamento em relação às cidades. O apelido faz referência ao casaco que se usava na Europa no século XIX para ir fumar ao ar livre em países mais frios.
Smoking coat
O smoking tem duas modelagens mais comuns. A mais tradicional tem um paletó mais comprido, de corte reto e apenas um botão, com a calça um pouco mais folgada (sem sobra). Já a modelagem slim tem paletó e calça mais estreitos, o que exige corpo em dia e estilo. Ambas são usadas com sapato de verniz preto.
