Por Marcia Hamaoka
A moda é acima de tudo um grande business, a intenção é vender sempre. Não por acaso marcas americanas como a DKNY desfilaram em Londres, assim como Calvin Klein e Marc Jacobs mostraram as coleções em Milão.
Percebemos uma nova proposta da moda, um olhar especial para o novo consumidor – mais jovem, globalizado, prático e versátil, que preza o conforto e está sempre conectado, mas acima de tudo se mantém elegante. E o playlist dos desfiles também foram ótimos!
Devido à crise financeira, as marcas não ousaram tanto e mantiveram seu estilo. Algumas inclusive retomaram peças que já fizeram sucesso tempos atrás como a Prada, que resgatou itens do acervo clássico da grife como base para a coleção. Como disse a própria Miuccia Prada, não é tempo para ousar.
Em Londres, a moda é sempre mais criativa, sem perder o refinamento natural do inglês. Muita referência do street style, mostrando praticidade como nas calças sociais usadas no esporte, nos tecidos impermeáveis, tricôs, estampas artsy, bermudas e um ar mais leve.
Antes de Milão, a Pitti Uomo- uma das maiores feiras de moda masculina do mundo- onde o desfile a céu aberto é muito interessante. Como falamos nesse post, muitas pessoas vão preparadas para serem fotografadas. Repito, dá um estudo antropológico bem profundo.
Em Milão, vimos os estilistas mais classy como Armani, que desfilou calças amplas e Bottega Veneta com bermudas. A Diesel trouxe suas calças coloridas, jeans detonados e curtos com mocassim, look que faz parte do estilo europeu.
Vimos a Prada com pospontos bem marcados, malharia retrô impecável e sandálias modelo papeete.
O que a temporada tem em comum: modelagem mais ampla, bermuda, tênis, sandálias, estampas: bolas, xadrez, floral e listras.