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Super bowl: um grande negócio

Com emoção até os minutos finais, os Patriots de Tom Brady venceram os Seattle Seahawks conquistando o troféu mais cobiçado do futebol americano. O quaterback ainda bateu os recordes pretendidos, se tornando o primeiro a ganhar quatro títulos, em seis tentativas. O beijo da amada, a uber modelo Gisele Bündchen, coroou a noite mágica, lembrando ao mundo por que todos querem ser Brady.

giselebradyAFP

No campo dos comerciais, outra grande vedete do evento, a sensação geral foi de que a safra 2015 foi das menos engraçadas, beirando mesmo um tom sombrio. O filme da seguradora Nationwide, por exemplo, provocou indignação por mostrar um ator mirim interpretando um menino morto num acidente, se dirigindo aos expectadores para sugerir a contratação de um seguro para evitar que outras crianças passem por isso. Outra seguradora, a Esurance, trouxe de volta às telas Walter White, da série Breaking bad. Jeff Bridges e Lindsay Lohan também estrelaram peças publicitárias.

Parte importantíssima da transmissão – tem gente que só liga a TV para ver o show do intervalo e os comerciais – a publicidade vem tendo que se reinventar. Com as ferramentas de streaming disponíveis, os expectadores assistem de diferentes plataformas, e as agências precisam decidir se o filme será direcionado especificamente para cada uma delas (com suas diferentes linguagens) ou se uma mesma peça funciona para todos os aparelhos. Com cada 30 segundos custando em média US$ 4,5 milhões, a NBC este ano demorou mais que a Fox, detentora dos direitos da final do ano passado, a fechar a grade de anunciantes. O número porém foi o maior desde 2000, com 15 novos anunciantes em relação ao ano passado. A repercussão dos anúncios do evento gera uma avalanche de views e compartilhamentos, respondendo por quase 11% de toda a atividade nas redes sociais ligadas a comerciais. Briga de cachorro muito grande.

Divisional Playoffs - Baltimore Ravens v New England Patriots

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