104 galerias de 17 países ocupam desde a última 4a feira o Pavilhão da Bienal com quase 3 mil obras. Mesmo em ano de crise, as expectativas são boas para os organizadores da feira, que contam com a expansão do mercado interno e comemoram a adesão cada vez maior de galeristas internacionais. O predomínio é de europeus, até sobre os latino americanos, com valor maior das peças brasileiras em comparação com os vizinhos do continente.
Com o dólar alto, a previsão é de muita venda para clientes americanos e europeus de trabalhos de artistas brasileiros. A isenção de 18% de ICMS para compradores estrangeiros e paulistas também é um estímulo aos negócios. Mesmo quem não está montando uma coleção, porém, tem a oportunidade única de admirar obras de nomes que vão de clássicos do modernismo e impressionismo a figuras de destaque mais contemporâneas: Tarsila do Amaral, Basquiat, Bechara, Miguel Rio Branco, Athos Bulcão, Waltercio Caldas, Alexander Calder, Marina Abramović, Anish Kapoor, Jeff Koons, Frans Krajcberg, Leonilson, Annie Leibovitz, Nelson Leirner, Beatriz Milhazes, Miró, Matisse, Tomie Othake, Portinari e demais artista importantes.
Palestras e conversas com artistas, curadores e outros profissionais do mercado, completam a programação do evento, que vai até domingo. A cidade também abriga mostras paralelas de galerias ou artistas participantes. Amiga do 21-Graus, a jornalista Domi Valansi, do blog Dominew Público elogiu a organização, segundo ela excelente como sempre. Domi também ressaltou a postura ousada da feira, apostando num número alto de galerias. Para colecionadores ou amantes da arte, um programa altamente recomendado.
Pavilhão da Bienal – Av. Pedro Álvares Cabral
6a e sábado – 13hs às 21hs
Domingo – 11hs às 19hs
R$ 40,00