Estava tudo pronto para a grande conquista de Novak Djokovic: o único trofeu de Grand Slam que faltava na sua estante. Mas havia um Wawrinka no caminho, um suíço de quem o sérvio já tinha ganhado 17 vezes. E que nesse dia acordou para ser campeão. Sem perder as últimas 28 partidas e após um embate épico contra Rafael Nadal nas quartas, no que foi considerado uma final antecipada, Djokovic segue sem completar o “career slam”.
Além do suíço, quem também brilhou no topo do pódio foi o brasileiro Marcelo Melo, campeão no torneio de duplas ao lado do croata Ivan Dodig. Eles derrotaram os irmãos Bryan, dos Estados Unidos, considerados os melhores na modalidade. A briga foi apertada e a vitória foi de 7/5, com muito suspense em tie breaks disputadíssimos e de virada. Conhecido como Girafa, por causa de sua altura, Marcelo teve sua primeira conquista de Grand Slam acompanhada de perto por Gustavo Kuerten, que acompanhou o jogo decisivo.
Celebrando também seu histórico de vitórias no saibro francês, Guga foi escolhido para entregar o troféu a Stan Wawrinka, lembrando os 15 anos de seu segundo título em Roland Garros. Assim como o suíço, ele não era exatamente uma estrela quando conquistou seu primeiro campeonato ali. Um belo exemplo para o suíço, que pulou de nono para quarto no ranking com esta vitória. Determinado, ele traz tatuado no braço o trecho de Samuel Beckett que diz que após a derrota devemos continuar tentando, nem que seja para falhar melhor. Recado entendido!