Sir Roger Moore, conhecido por interpretar James Bond, o sedutor agente 007 do FBI, por sete vezes, morreu ontem, aos 89 anos, na Suíça, depois de uma batalha contra o câncer.
Nascido em Londres em 1927, Moore trabalhou como modelo até o começo dos anos 1950. Depois, assinou um contrato de sete anos com a MGM. A fama veio com o papel de Ivanhoé, que interpretou na série britânica “O Santo”, entre 1962 e 1969.
James Bond entrou em sua vida em 1973, no filme “Viva e Deixe Morrer”, quando substituiu Sean Connery, que vivera o espião por quase uma década. Moore acabou sendo o ator a encenar o agente secreto por mais tempo: foram 12 anos de tiros, explosões, sexo e muito, muito estilo. Ah, e uma curiosidade que pouca gente sabe: parte das gravações de “007 contra o foguete da morte”, em 1979, aconteceu na casa da musa das artes Vanda Klabin, no Largo do Boticário, no Rio de Janeiro.
Segundo o site Bond Suits, dedicado ao estilo do personagem criado por Ian Fleming, “Moore se sentia mais confortável nos looks de alfaiataria que todos os outros Bonds, e trouxe até seus alfaiates pessoais Cyril Castle, Angelo Roma e Douglas Hayward para vesti-lo na telona”. Seu camiseiro, o lendário Frank Foster, também assina as camisas do agente secreto em todos os filmes estrelados por Moore.
As lapelas amplas dos blazers, as calças flare, as jaquetas de safari, os ombros volumosos e as variações de marrom que marcaram o Bond dos anos 70 também foram uma contribuição do estilo pessoal de Roger Moore à elegância do personagem. E que elegância!