Na segunda parte da nossa seleção para o dia dos pais, muitas readaptações a novas realidades e um clássico inesquecível.
O poderoso chefão
A trilogia sobre um grupo de mafiosos é na verdade um drama familiar de sucessão, herança, traição e paixões que já foi comparada à obra de Shakespeare. No papel do chefão que ensina que os inimigos devem estar ainda mais perto que os aliados está Marlon Brando, em interpretação memorável. O filho, Michael Corleone, também colocou Al Pacino em outro patamar na Hollywood dos anos 1970. Na segunda parte, Robert de Niro é o jovem Brando.
Kramer X Kramer
No fim dos anos 1970, o furor da revolução já tinha passado e muitos jovens casais se viam divorciados, numa realidade bem diferente das gerações anteriores. A mãe agora era um ser independente e o pai começava a ter que colocar a mão na massa da criação dos filhos. Neste filme, Dustin Hoffman descobre que o café da manhã não é uma coisa tão simples e que ele não está preparado para ficar longe do filho, cuja custódia será disputada arduamente com Meryl Streep, ambos vencedores do Oscar por estas interpretações.
Sintonia de amor
O jovem viúvo Tom Hanks recebe ajuda do filho, que deseja que o pai se apaixone outra vez. Esperto, o pequeno liga para um programa de rádio, recrutando possíveis madrastas. Aqui também há uma readaptação na relação pai/filho, mostrando que ambos têm muito o que ensinar ao outro.
À procura da felicidade
Baseado na história real de Chris Gardner, o filme tem Will Smith e o filho Jaden interpretando a difícil trajetória de um pai abandonado pela mulher. Numa época de dificuldades profissionais e financeiras, a dupla chega a dormir na rua, mas o pai nunca abandona a certeza de que dias melhores virão.
Uma babá quase perfeita
Inconformado por ver pouco os filhos após a separação, Robin Williams se disfarça de babá para poder ficar mais perto das crianças. O talento do ator transforma um tema pesado em uma comédia acridoce, com espaço tanto para gargalhadas quanto para aperto no coração.