Fundada em abril de 1994 na rua Lafayette, no centro de Nova York, a Supreme era o suprassumo da cultura skater da cidade e, portanto, da arte de rua e do streetwear. A cultura downtown e seu mix de skatistas, punks e adeptos do hip hop toda junta e misturada em roupas e acessórios transgressores.
Parcerias com designers, fotógrafos, modelos, artistas e diretores de cinema – como , Jeff Koons, Richard Prince, Damien Hirst, Takashi Murakami, Peter Saville, Lou Reed, Neil Young, Lady Gaga e Kate Moss – foram tornando a marca conhecida, mas não se podia dizer ainda que ela era do “time A” da moda.
Até que surgiu a Vêtements, em Paris. Demna Gvasalia – que com seus ugly sneakers e roupas de corte oversized foi parar na Semana de Alta Costura e à frente da direção criativa da Balenciaga – virou os olhos do mundo para o streetwear, seu conforto e sua atitude.
E, quase sem querer, marcas como a Off-White e a Supreme foram catapultadas ao estrelado junto. À fila A. Quem imaginaria uma parceria com a engomadinha Lacoste, por exemplo? Ela aconteceu logo depois de uma coleção criada em conjunto com a Louis Vuitton e pareceu ser só o começo.
Esse mês, a Supreme tem dado o que falar de novo por dois motivos. O primeiro é esse vídeo aqui, o Quanto custa o Outfit?, em que jovens em uma festa mostravam seus looks de (bem) mais de R$1.000 e a marca parecia ser a preferida de 9 em cada 10 deles.
A segunda razão é que James Jebbia, fundador da grife, foi escolhido designer do ano de moda masculina do Conselho de Designers de Moda dos Estados Unidos. Mas ter atitude e ser bom de marketing não garante unanimidade a ninguém… os comentários sobre a vitória dele no Instagram do CFDA não são lá os mais simpáticos… e vocês? O que acham da marca?
Fotos: Reprodução/Instagram @supremenewyork