Já há três estações quem frequenta o São Paulo Fashion Week fica com uma sensação: um dos desfiles mais esperados é a da marca (e selo de gravadora) Lab Fantasma, do cantor e compositor Emicida e do produtor musical Evandro Fióti.
Nas duas últimas temporadas, João Pimenta assumiu a área de criação de roupas, mas foi nesse SPFW que Emicida e Fióti decidiram encarar também esse desafio, no melhor estilo Kanye West-para-Yeezy e Pharrell Williams-para-Billionaire Boys Club.
E, para além do show musical que se viu na passarela, a moda democrática – para todos os tipos de corpo e gênero – foi a melhor mostra de streetwear que se poderia esperar. Segundo Pedro Diniz, editor de moda da Folha, “a alfaiataria aparece literalmente a serviço das ruas”, tanto nos detalhes de calças de moletom quanto em blazers com estampas de nuvens e pássaros.
Esta coleção criada para o verão 2018 e batizada de Avuá tem como tema a liberdade ou, como disse em entrevistas recentes o próprio Emicida, “hip hop tem a ver com conforto. Quero que as pessoas se sintam livres na roupa, e não presas”. O que não significa desleixo. Mesmo a silhueta oversized, emblemática da cultura do hip-hop, emprestava o caimento da alfaiataria.
A apresentação da Lab Fantasma aconteceu ontem, com styling de ninguém menos que Paulo Martinez. E foi assim, casual, alinhada e democrática, que a coleção mais aplaudida do SPFW até agora se apresentou. Não por acaso, a capa da revista GQ Brasil desse mês traz Emicida, um dos nomes da moda brasileira atual, sem dúvida.
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