Quatrocentos e cinquenta libras. Se você não é apaixonado por fotografia, dificilmente consegue entender como alguém é capaz de pagar este valor em uma Kodak. Para sermos mais específicos, no segundo smartphone da marca, o Ektra. O primeiro, batizado em IM5, foi lançado ano passado.
O modelo lembra uma câmera da marca, de 1941, só que foi pensado, é claro, para os anos 2000 e seu fascínio pelas redes sociais e as selfies. Com um sensor de 21 megapixels e 13 megapixels na câmera dianteira, é superior até mesmo ao iPhone 7, que tem, respectivamente, 12 e 7 MP.
As funções são semelhantes às de uma câmera Kodak, como “manual”, “paisagem”, “movimento” etc., mas trazem inovações como a “selfie”, que otimiza cliques próximos, e “bokeh”, que permite escolher a profundidade e o foco do cenário. O app Super 8 ainda cria filtros retrô, com a imagem granulada, como se fosse a câmera queridinha dos hipsters dos anos 70.
Acontece que não é apenas a tecnologia que gera o desejo na Kodak Ektra: é também o design. Com uma clara inspiração nos anos 70, ele é fino, revestido em couro preto e com as bordas prateadas. E vem com um botão no topo, com o logo da Kodak, que faz o barulhinho de câmera fotográfica à antiga.