Fotos: Beto Silva
Em cartaz no Instituto Thomie Othake, a maior exposição já realizada com obras do artista catalão vem encantando os paulistas e visitantes de todas as partes do país, que vêm lotando os salões do centro cultural. A mostra veio ao Brasil graças a uma parceria com a Fundação Joan Miró, que trouxe a São Paulo 112 obras de seu acervo e coleções particulares. Além das pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e objetos, o público pode ver ainda fotos de diferentes momentos da vida do pintor.
No texto de apresentação, o curador Paulo Miyada aponta a espontaneidade como uma das grandes contribuições de Miró, contemporâneo de Picasso e Matisse, para a arte moderna. Seria esse o segredo de sua popularidade um século depois de suas primeiras experiências artísticas? Aqui no Brasil a procura é grande por ingressos e o Instituto Thomie Othake está repetindo o esquema de senhas usado na expo de Salvador Dalí, que diminuiu o incômodo dos visitantes.
As fotos do post são de Beto Silva, que acompanhou uma das visitas guiadas, a convite da Brookfield, num grupo de cerca de 15 pessoas, entre empresários, executivos e colecionadores. A prática da construtora mostra o quanto a arte está se tornando uma nova moeda, dando um cunho cultural, social e artístico a marcas não necessariamente ligadas ao tema. É o caso da Fondazione Prada e da Expo Milano.
Juan Miró – A força da matéria fica até o dia 16 de agosto no Instituto, de onde segue para Florianópolis, no MASC e permanece até 14 de novembro.