Fotos: Marcia Hamaoka
Cada vez mais popular por aqui, a festa das bruxas é celebrada nos Estados Unidos e outros países do hemisfério norte quase como um carnaval: crianças e adultos se fantasiam e saem por aí, os mais novos pedindo doces de porta em porta e os adultos curtindo seus drinks com uma animação maior que a de uma simples happy hour.
A inspiração é no mundo do terror, e nesse época os filmes assustadores tomam as telas de assalto. A Harper’s Bazzaar fez uma lista com 12 recomendações do acervo do Netflix para entrar no clima de medo e diversão. Veja alguns títulos sugeridos:
O bebê de Rosemary (1968): Rodado no prédio onde John Lennon seria morto doze anos depois, o clássico de Roman Polanski povoou pesadelos de grávidas em várias gerações. A imagem dos olhos vermelhos do filho do demônio é uma das mais sinistras do cinema.
A noite dos mortos vivos (1968): Os zumbis de George Romero viraram padrão para dezenas de outros filmes, inclusive os que misturam humor ao mundo dos monstros.
Carrie, a estranha (1976): O banho de sangue em plena festa de formatura é a marca desse filme, que traz um forte elemento de drama adolescente aliado ao terror. Brian de Palma explora muito bem as duas linhas narrativas com a personagem que lançou Sissy Spacek ao estrelato.
O silêncio dos inocentes (1991): Quem não tem medo de Hannibal Lecter não viveu os anos 1990. A voz de Anthony Hopkins chamando “Clarice” e seus dentinhos de canibal faminto não abandonam jamais a memória.
Pânico (1996): O assassino de máscara branca ajudou a revitalizar o gênero, que andava sem grandes novidades desde as maldades de Jason em Sexta feira 13. O filme gerou três sequências, com a curiosidade de ter como assassino um fã de filmes de terror.
A bruxa de Blair (1999): A câmera tremida e o clima de documentário também se transformaram num estilo seguido pelos anos seguintes. Uma nova geração de fãs de horror se formou.