Quando o CD foi lançado no mercado, o disco de vinil perdeu a majestade. O tamanho compacto do disquinho digital desbancou os bolachões e os corpulentos aparelhos de som – que juntavam rádio, toca-fitas e toca-discos – foram substituídos por mini e micro systems, CD players e aparelhinhos cada vez mais portáteis. Como não lembrar dos discmans?
Mais de duas décadas depois, é o CD que está perdendo espaço. Desta vez, para o MP3. E diante deste cenário, como fica quem não abre mão da arte, do encarte com letras e do próprio disco em formato físico? Basta dar uma espiada no mercado de música atual para perceber que a indústria está apostando no saudosismo e retomando o antigo vinil. A tendência já consolidada lá fora vem ganhando força por aqui e muitos artistas já estão optando por lançar seus trabalhos mais recentes no formato bolachão.
Segundo os entusiastas do vinil, o som desses discos é incontestavelmente melhor que todos os outros formatos pois a tecnologia analógica tem nuances que não são reproduzidas por um arquivo digital, mas para ter a experiência completa, é preciso ter também um aparelho de qualidade. O velho toca-discos deixou de ser um equipamento ultrapassado e hoje é possível encontrar vitrolas com tecnologia de ponta e que chegam a custar até R$ 150 mil!
Por isso, separamos alguns dos toca-discos mais bacanas do mercado hoje, aqui e lá fora. E vale lembrar que, salvo exceções, as vitrolas precisam ser ligadas a um amplificador e caixas de som.
Modelo feito para profissionais, a Stanton T-92 tem tração direta (direct drive), sem correia. O resultado é uma velocidade constante e muito mais precisa.
A Crosley é uma marca de toca-discos conhecida por seus modelos com design retrô, como as vitrolas em forma de maleta, ideais para quem procura mobilidade.
Outra marca bastante conceituada na indústria dos toca-discos, a ION tem um modelo bastante inusitado. A Vertical Vinil roda discos em pé e pode ser acoplada na parede.
O modelo AT-LP60 da marca Audio Technica traz uma das maiores relações custo-benefício. A vitrola se adapta a boa parte dos aparelhos de som e computadores e custa menos de cem dólares lá fora.
Em vez de agulha, a vitrola high-tech da ELP, transforma as faixas musicais em som através de um leitor a laser.
O DJ in a Box da Numark traz um kit completo para quem quer levar a vitrola para a pista de dança: dois toca-discos do modelo Numark TT 1610, um mixer com entrada para iPod e um fone de ouvido
O aparelho da marca inglesa Vestax grava músicas em formato MP3 em discos de vinil!
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