Um novo relatório do bureau de pesquisa de tendências WGSN – o mais importante detector do que “vem por aí” do mundo – defende que as tribos estão de volta. E que finalmente descobrimos que individualidade não significa isolamento. “Nós nos conectamos com as pessoas pela amizade e isso é alimentado por um desejo de nos definir dentro de um grupo através das nossas escolhas de moda”, diz o relatório, que identifica 10 tribos focadas em como o homem moderno define seu estilo, mas a estes dados só tem acesso quem assina os serviços de pesquisa do escritório – pensou que seria tão fácil?
Mesmo sem esta informação, é legal ver como eles mostram que estilo de vida e roupas caminham lado a lado. “Os lugares onde um homem come, bebe e dorme são parte de uma narrativa de moda que ele cria e reinventa o tempo todo”, explica a pesquisa, que chegou também a outras três conclusões que vale observar:
1. Idade e gosto contam menos para diferenciar consumidores jovens e mais velhos que a questão cultural: os de cabeça jovem têm cada vez mais informação de moda e os mais velhos acabam se apegando a ideais tradicionais de “vestir-se como homem”.
2. A geração Millennial, ou seja, as pessoas nascidas a partir de 1980 são mais individualistas e pensam livremente.
3. E aí vem a maior surpresa, mas falando em termos globais, porque não temos dados nacionais: os homens gastam cerca de US$ 10 a mais por mês que as mulheres em roupas e acessórios. É pouco? É. Mas vocês já passaram a gente e esta é uma mudança de comportamento enorme.
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