Uma das décadas mais efervescentes da moda, os anos 50 refletem a alegria do pós-guerra e são muito inspiradoras para que os homens se vistam com elegância, em diversos estilos. Entenda:
Para começar, a economia se recuperava e a alfaiataria ganhava o centro das atenções. Um tal de Giorgio Armani trabalhou nove anos na tradicional grife Cerutti, fundada por Giane, na foto abaixo. Nem precisamos falar que sem uma boa alfaiataria um homem de estilo não pode viver.
Paralelamente, ícones rebeldes, como Elvis Presley, James Dean e Marlon Brando criavam uma estética divertida e sexy, com direito a muito couro, jaquetas bomber e jeans surrado.
Os anos 50 também representam o surgimento da estética preppy, que foi difundida por universitários americanos, em um misto de formalidade e descontração. Pense no estilo hoje consagrado por Tommy Hilfiger: camisetas polo, camisas ajustadas e coloridas e suétes combinadas a calças – ou bermudas – chino. Na paleta de cores, azul navy, verde-bandeira e vermelho escarlate dividem o centro das atenções.
Os ternos de abotoadura dupla (em inglês double-breasted) vieram para variar os looks mais formais – e hoje a gente vê muito no street style: está ressurgindo com força total. Mas esse terno precisa ter caimento perfeito para não parecer que você emprestou a roupa do vovô: nem muito justo nem – muito menos – largo.
E o acessório da década, sem dúvida, foi o chapéu Fedora: todo verdadeiro gentleman tinha o seu, pois era o que as telas do cinema mostravam. No dia a dia ou com um terno mais arrumado, continua sendo uma opção de acessório bem charmosa.