Em tempos de discussão sobre terceirização e mudanças na CLT acabamos nos lembrando de um trabalhador especial, que nasceu na mente de escritores de ficção científica, povoou sessões da tarde de várias gerações e está cada vez mais próximo do dia a dia dos mortais. A revista Forbes foi a campo e listou empresas que já estão avançadas no desenvolvimento de robôs, em projetos adaptados para a interação com humanos. Ao contrário dos piores pesadelos sci-fi, eles não estão conspirando para nos dominar.
Na GM de Orion, nos Estados Unidos, a primeira função designada a um robô foi o empilhamento de pneus, um dos trabalhos mais detestados pelos colegas de carne e osso da montadora. Já os da A. Zahner, empresa responsável por fachadas de metal com as do Guggenheim de Nova York, são um pouco mais ousados: começaram auxiliando na soldagem de peças acompanhando o movimento dos engenheiros da equipe. Além de não se cansarem, permitem que os profissionais livres dessa tarefa se dediquem a atividades mais criativas.
Criativo mesmo, porém, é o robô da Autodesk, que está aprendendo a pintar. A ideia de um andróide artista surgiu de um curta produzido por um engenheiro da empresa, Artoo in Love, no qual o famoso R2-D2, estrela de Star Wars, posa com sua namorada (uma caixa de correio) para um desenhista/máquina. Já o YuMi, da ABB, tem interface inspirada no iPhone e pretende ser um produto sofisticado que não exige muito conhecimento por parte do usuário. Com mais jeito de babá dos Jetsons, pode ser programado via aplicativo do tablet para as operações mais básicas. Atualmente, está sendo usado para produção de outros eletrônicos.