Blog

21 Graus

Reza a lenda que o charuto é a forma mais antiga de consumo do tabaco e que os rolos feitos a mão eram muito estimados pelo povo Celta. O que se sabe com certeza é que, desde os tempos mais remotos, o hábito é visto como sinônimo de satisfação e elegância.

Diferente do cigarro, tão execrado nos dias de hoje, o charuto envolve um ritual que vai desde a escolha de um lugar apropriado para a degustação até o modo de acender. Os charutos mais grossos costumam ter um sabor mais suave que os mais finos, sendo mais recomendáveis para iniciantes. Do mesmo modo, as capas mais escuras (folhas que envolvem o charuto) tendem a ser mais doces que as mais claras. O preço é relativo, mas os charutos feitos a mão, os chamados artesanais, costumam ser melhores e, consequentemente, mais caros.

charuto_vinho

Antes de acender, é preciso cortar o charuto com um cortador especial. Muita calma nessa hora pois um corte pequeno pode prejudicar a puxada e um grande demais pode desmanchar a capa. O truque é fazer um corte rápido e limpo!

Para acender, dispense o isqueiro comum pois o fluido pode alterar o sabor do charuto. Há isqueiros especiais, mas muitos preferem o bom e velho fósforo de palito longo. Para acompanhar, uísque, conhaque, rum, um bom vinho do Porto ou até mesmo algumas cervejas mais encorpadas.

Cigar on Drink

No primeiro episódio da série Comedians in Cars Getting Coffee, Jerry Seinfeld discute com Larry David – o criador da série que transformou o ator em astro – sobre as diferenças entre o cigarro e o charuto. Para os comediantes, é uma questão de tempo. Enquanto o cigarro diz respeito a uma ansiedade cotidiana, o charuto representa uma pausa contemplativa na correria do dia a dia.

ADICIONAR COMENTÁRIO