O mês de maio é sagrado no calendário do cinema internacional: primavera no hemisfério norte, estrelas e figurões da indústria partem para a riviera francesa para o Festival de Cannes. Por 10 dias, famosos e poderosos aproveitam que estão na beira do mar e aliam trabalho a um lifestyle um pouco mais relax. Tirando as sessões de gala e festas, o figurino básico inclui muita bermuda, chapéu, óculos escuros e camisas extravagantes.
Com um belo cartaz que homenageia Fellini, Marcello Mastroiani e um cinema “livre e aberto para o mundo”, segundo os organizadores, a 67a edição do festival traz como sempre, além de filmes, polêmica e fofoca. Já começando com o filme de abertura: a biografia não autorizada da princesa Grace de Mônaco. Que aliás conheceu o marido, o príncipe Rainier, numa edição do evento, ao qual compareceu quando ainda era atriz. Renegado pela família da musa de Hitchcock, Grace of Monaco, estrelado por Nicole Kidman e Tim Roth foi vaiado na sessão de estreia.
E comprovando que, ao contrário do que dizem as más línguas, Cannes é sim importante para Hollywood, os produtores de Jogos vorazes promove no fim de semana uma badalação na Croisette, com as estrelas do novo episódio da saga dando pinta à beira mar e à disposição dos milhares de jornalistas credenciados para o evento.
O festival termina no próximo dia 25 com a premiação e a exibição da cópia restaurada do western clássico Por um punhado de dólares, de Sergio Leone, com apresentação do discípulo Quentin Tarantino.