O que parecia tão distante finalmente chegou – é ano de Copa no Brasil outra vez. Com os clubes em fase de renovação de elenco e equipe técnica, após o final cheio de emoções jurídicas do Brasileirão, é hora de começar a contagem regressiva pro Mundial. E a cerimônia da entrega da Bola de Ouro pela FIFA, que tradicionalmente abre o ano premiando o melhor jogador do ano anterior segundo a entidade, promete colocar mais lenha na saia justa cada vez mais apertada entre o governo anfitrião e a federação que é a verdadeira dona da festa.
Para os brasileiros, o climão é quase mais interessante do que saber quem vai ser o eleito – Messi, Cristiano Ronaldo ou Ribéry. Logo após uma nova rodada de bate boca entre Joseph Blatter e Dilma Rousseff, nenhum membro do alto escalão do governo irá participar do evento. Sem nenhum indicado na categoria principal, a única chance de prêmio verde e amarelo é para Marta, de longe a melhor jogadora de futebol de todos os tempos. Ronaldo Fenômeno será uma das poucas estrelas nacionais na festa, que será apresentada por Fernanda Lima.
Entre os concorrentes, resta saber qual atributo vai pesar mais na escolha que será divulgada na 2a feira. A classificação para a Copa tanto de Portugal quanto da França tem o dedo de Cristiano Ronaldo (e seu golaço “estou aqui” no jogo contra a Suécia) e Ribéry, que liderou o Bayern na campanha espetacular do time em 2013. Já Messi voltou de quase dois meses de afastamento marcando ontem dois gols em 30 minutos na goleada do Barcelona sobre o Getafe, lembrando a todos porque tira o sono de qualquer que seja a zaga adversária e é forte candidato à quinta Bola de Ouro consecutiva.