De uns tempos pra cá, eles vêm invadindo o espaço antes dedicado a bicicletas e corredores. Muitos usam a desculpa dos filhos, que precisam ser apresentados à prática. Mas cada vez mais nós, marmanjos, estamos pelas pistas matando a saudade do velho amigo de rodinhas.
O hype em torno do skate traz mesmo uma pitada de nostalgia, até pelo clima meio retrô que ele invoca, com cara de anos 1970-80, quando ele dividia com o surfe o posto de esporte cool da juventude. Os agora quarentões podem não ser a maioria nos bowls e banks cariocas mas tem chamado a atenção a quantidade de skatistas acima de 30 deslizando pelas ciclovias da cidade.
Democrático, esse é um esporte que não depende de muito treino ou equipamento. Mas, como qualquer prática, é melhor aproveitada com orientação, e não faltam professores e até escolinhas. Uma rápida procura no Google traz diversas opções mas você pode escolher alguém num passeio pela Lagoa ou Aterro do Flamengo, onde rola boa parte das aulas disponíveis.
No mais, não custa seguir o irritante conselho da mamãe de décadas atrás: capacete e proteção para cotovelos e joelhos e muito cuidado nas pistas compartilhadas com carros, bicicletas e pedestres.